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"Fahrenheit 451"
é um romance de ficção científica "soft", escrito por Ray Bradbury e publicado pela primeira vez em 1953.
O conceito inicial do livro apareceu em 1947 com o conto "Bright Phoenix" (que só seria publicado na Revista Magazine of Fantasy and Science Fiction em 1963).
O conto original foi reformulado na novela "The Fireman" e publicado na edição de Fevereiro de 1951 da revista Galaxy Science Fiction.
Escrito nos anos iniciais da Guerra Fria, o livro é uma crítica à disfuncional sociedade americana. O romance apresenta um futuro onde os livros são proibidos, opiniões próprias são consideradas anti-sociais, hedionistas e o pensamento crítico é suprimido.
O personagem central Guy Montag, trabalha como "bombeiro" ( o que na história, ironicamente significa "alguém cuja actividade profissional é queimar livros").
O número 451 refere-se á temperatura em graus Fahrenheit a que um livro arde.
Uma versão do filme foi lançada em 1966.
Outras versões foram pensadas mas até à data nenhuma se concretizou.
Através dos anos este romance foi submetido a várias interpretações primeiramente focadas no acto de "queimar os livros" e na supressão de ideias dissidentes. Outras versões foram pensadas mas até à data nenhuma se concretizou.
Bradbury declarou que o romance não trata de só de censura, e afirma que "Fahrenheit 451" é uma história sobre como a televisão consegue destruir o interesse pela leitura.
Bradbury afirma que o romance foi escrito nas salas da Biblioteca Powell, localizada na Universidade da Califórnia numa máquina de escrever velha e alugada.
Bradbury afirma que o romance foi escrito nas salas da Biblioteca Powell, localizada na Universidade da Califórnia numa máquina de escrever velha e alugada.
A sua intenção original quando escreveu Fahrenheit 451 era mostrar o seu grande amor pelos livros e por bibliotecas.
Ray refere-se frequentemente a Montag (personagem principal do livro) como uma alusão a ele mesmo.
Fahrenheit é contado num futuro distante numa América anti-intelectual que perdeu totalmente o controle. Uma América, recheada de ilegalidade nas ruas, desde os jovens que chocam carros contra pessoas apenas por divertimento, até ao bombeiro e ao seu cão de caça mecânico para caçar animais nas suas tocas, apenas pelo simples e grotesco prazer de os ver a morrer.
Nesta sociedade qualquer um que é apanhado a ler um livro é, no mínimo, confinado a um hospital psiquiatrico.
Quanto aos livros estes são considerados ilegais e uma vez na posse de alguém, são queimados por "bombeiros".
Havia muito para dizer ainda sobre este livro, o filme a que deu origem, e o quanto este me marcou durante a minha adolescência! Acreditei piamente que tudo isto poderia mesmo acontecer e logo me aprecei a decorar o meu livro preferido na altura... nem sei se diga aqui publicamente que livro era esse! coragem...
Nem sempre lemos obras primas! aliás nesses longos meses de Verão, sem aulas, lia-se de tudo! e depois com o tempo veio a "selecção natural" mas nunca tive a pretensão de poder dizer objectivamente que um livro não é bom! "Food for thought again"!
Confissão: o livro que tentei decorar na altura foi :
Deste falarei em breve! Boas leituras e até breve...Tágide
PS - agora vou arranjar coragem e inspiração para vos falar de "Yargo" ups!
Excelente leitura. Obrigado.
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